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Buchas-de-Canhão do poder público, que emprestam suas vidas, vendem sua imagem, desprezam seu respeito, se permitem à desvantagem, mesmo sem suporte do Estado que o nomeia, e em nome deste, combatem – mesmo com o risco da própria vida -, bandidos bem armados, bem pagos, e plenamente acolhidos pela lei que o detrita.
São auto-destrutivos, desunidos, vendáveis, negociáveis, verdadeiros projetos de mercenários, uma mista estranha de inocência  e idiotice. Um apetitoso prato para uma sociedade de políticos demagogos e sociedade corrupta. Na mão do político é a chibata que espanca o cavalo; na cabeça do cavalo (sociedade), é o único responsável pela dor que o estado desfere no lombo deste animal que desconhece sua força e importância.
Vítimas acima de tudo, prisioneiros de um regime opressor; sofredores de um soldo incapaz de proporcionar-lhes o que seria básico para a dignidade da pessoa humana; Massa de manobra, fantoches de farda, amigos de uma sociedade inimiga, que os maltrata, despreza, denigre, enxota, isola, que mesmo diante da necessidade do USO desta persona non grata – O PM –, espera um único deslize, para soprar o castelo de cartas que este guerreiro mal pago custou para levantar.
De fato, não é fácil ser Policial Militar.

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Senasp oferece vagas para ciclo de cursos a distância

No período de 16 a 20 de agosto, estão abertas as inscrições para o 26° ciclo para os cursos a distância promovidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em convênio com o Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp). As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelos sites www.mj.gov.br/ead ehttp://senaspead.ip.tv

Podem se inscrever servidores do sistema de segurança pública, Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Politec.

Nesta edição, mais de 50 cursos estão sendo oferecidos pelo Ministério da Justiça, sendo estes de qualidade comprovada e fundamental importância para a formação e aperfeiçoamento profissional, com expedição de certificados aos participantes integrantes do Sistema da Defesa Social.

Com informações da Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento – Aifa

Denise Muniz/Sejusp

Fonte: Polícia Civil do Estado do Amapá

Mensagem do Administrador do SENASP/EAD:


Prezados (as) Alunos (as) 

Através do Decreto nº 7.538, de 02 de agosto de 2011, a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos – SESGE passou a desenvolver as ações de capacitação dos profissionais de segurança com EXCLUSIVIDADE, visto sua atribuição legal de planejar, coordenar e executar as ações de segurança dos grandes eventos que o Brasil irá receber nos próximos anos. 

Nesse sentido, informamos que não haverá Módulo Copa para o Ciclo 26 na REDE EAD/SENASP. 
Mediante tal fato, os alunos interessados na realização dos cursos do ciclo 26 deverão efetuar sua inscrição individualmente no período de 16 a 20 de agosto de 2012. 

Abs. 
Equipe EAD.

Fonte: Ambiente Virtual de Aprendizagem Senasp/Caixa Postal

Atenção!
A partir deste ciclo, os cursos estão disponíveis de acordo com a instituição/órgão a que pertence o aluno. 
Os cursos IDV1, IEPP, EPH1, FEP, MVV/MVVVA e VCP/VCPVA foram atualizados e receberam novas siglas: IDV1VA, IEPPVA, EPH1VA, FEPVA, AMSV e VCPVN, respectivamente. Os alunos que já fizeram estes cursos em ciclos anteriores não precisam fazê-los novamente. 
O curso Busca e Apreensão de 60hs (BEA) foi atualizado e divido em dois cursos de 40hs (BEA1 e BEA2). O aluno que já concluiu BEA na versão antiga, com 16 módulos, não precisa fazer os cursos BEA1 e BEA2. 
Esclarecimentos de dúvidas sobre o processo de inscrições devem ser obtidos através dos Tutores Masters cujos endereços se encontram na página do Ministério da Justiça – http://www.mj.gov.br/ead – no link Telecentros.
Aulas de 40Hs: De 18/9/2012 até 23/10/2012
Aulas de 60Hs: De 18/9/2012 até 6/11/2012



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No dia 30 de maio, o Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos “esquadrões da morte” e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de assassinatos.

Ao todo, foram 170 recomendações que compõem o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países

Para vários membros do conselho (como Dinamarca, Espanha e Coreia do Sul), estava claro que a própria existência de uma polícia militar era uma aberração só explicável pela dificuldade crônica do Brasil de livrar-se das amarras institucionais produzidas pela ditadura.

Você concorda com a extinção da Polícia Militar?




VEJA TODOS OS COMENTÁRIOS.






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Muito me admiro quando ouço de reuniões que tentam chegar a solução do problema do Pacto Pela Vida, quando este projeto não tem alcançado seus 2% na redução dos Crimes no Estado, que segundo campanhas e revistas, possui o melhor governador do Brasil… 

Acredito que o melhor Governador do Brasil está esquecendo que, apesar do avanço nas pesquisas, e aceitação dos eleitores, seu governo não é feito apenas da sua figura ilustre, pois depende desde o faxineiro que varre o chão que o Excelentíssimo pisa, até o alto executivo de suas pastas de governo;

O que pode alavancar os números do Pacto Pela Vida no Estado de Pernambuco é pagar o devido valor ao profissional servidor que lida diretamente na Segurança do Estado, mesmo que este não possua o salário necessário para garantir a própria segurança; Policiais Militares, que são esses tais Profissionais Servidores, estão sem receber o prometido PDS (Prêmio de Defesa Social), mas há rumores que os Comandantes de Batalhão receberam… se é verdade não sabemos, infelizmente não possuímos fontes que nos forneçam informações valiosas como essa com um assinatura embaixo;
Outro rumor é que as Cotas de POGV (Policiamento Ostensivo Geral Voluntário), sofreram uma alteração que irá afetar bruscamente os policiais que se escravizam  em troca deste trocado que o Estado joga nos pais de família da Corporação Policial Militar: Aumento e Diminuição… deixem-me explicar: Segundo comenta-se entre os Policiais Militares, O POGV extinguiu-se dando lugar a DIÁRIAS; Cada diária dessas custará para o estado R$ 120,00 (cento e vinte Reais), porém, cada Policial Militar só poderá tirar no máximo 08 (oito) e no mínimo 05 (cinco) de 8h00; Por média, se cada policial militar tirar cinco diárias, sairá no final do mês com mais R$ 600,00 (seiscentos reais). O Grande Problema é que o Governo fez um jogo malicioso de cobrir e descobrir, estica e encolhe, puxa e empurra…
Havíamos falado que o POGV Aumentou e Diminuiu; Caso os boatos que estão se espalhando no seio da tropa se confirme, aumentou-se o valor que se pagava (um dia do POGV custava em média R$ 33,00) juntamente com o aumento carga horária do serviço (o serviço de 6h00 passará para 8h00); consequentemente e diminuíram-se as vagas e a expectativa de lazer do policial; Isto poderá ser um fato porque, o policial que se voluntariar para a possível nova realidade do serviço extra, ficará a disposição da necessidade de policiamento da DGO! 

Assim sendo, os Policiais que odeiam o POGV terão a oportunidade de expurgar de suas vidas esse VÍCIO que em nada ajuda o desenvolvimento do profissional, pelo contrário, tiram-lhe a oportunidade de usufruir do convívio familiar e provar novas possibilidades e expectativas profissionais e pessoais; Os poucos (ou muitos!) que ainda se submeterem por força da necessidade, terão que suportar as cobranças desnecessárias à profissionais, por parte daqueles que desprezam a dignidade da pessoa humana.
O bom seria, de todo coração, que o POGV acabasse; necessitamos de uma regularização real no salário, e aumento e diminuição desses tipos de orçamentos extras, infla-nos de falsas expectativas que tende a colocar o Policial cada dia mais embaixo de um jugo social de desvalorização e exaustão da imagem do homem detentor do ofício Policial Militar.
O Poder delegado ao Policial Militar está defasado pelo mau zelo do Governo, por não cobrir este servidor de ferramentas que vão além das armas e viaturas; O PM precisa ser reconhecido, assim como os demais funcionários da alta cúpula do executivo, com salários que pagam realmente o esforço e o juramento de DEFENDER A SOCIEDADE MESMO COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA!

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Por favor repassem esse absurdo! Caros colegas Associados à ACSPE, Compartilho com todos vocês o desprazer que tive ao perceber que de forma sorrateira oportunista e desleal, a ACSPE, já autorizou o desconto majorado em 20% sem prévia consulta dos associados em nossos contracheques. Sou associado há mais de 10 anos, e estou indignado, pois nada justifica Renílson Bezerra e os demais Diretores aumentarem em 20% a arrecadação da ACSPE. Não tivemos nenhum aumento nesta proporção, do contrário, nos anos anteriores a ACSPE vem aumentando sempre numa proporção acima do que ganhamos. Ao ligar para lá, e questionar o aumento em 20%, fiquei mais indignado com a resposta que deram: Atendente: – Senhor, foi só 6,00 Reais! Retruquei, não é apenas 6,00 Reais, é 20%, entende? O que foi que recebemos nesta proporção para vocês aumentarem dessa forma? Falta de respeito para com associado!. Atendente: … Mas senhor…, foi apenas 6,00 Reais…!! …. Nem sequer vocês consultaram a tropa a respeito, simplesmente está nos impondo um percentual, como fizeram das outras vezes, e nada justifica esse aumento. —————— Caros colegas, Só descobri agora, em virtude de uma consulta a minha margem consignada, onde percebi que ela estava menor do que os outros meses, e ao consultar o motivo percebi a diferença no desconto da ACSPE (de 30,00 para 36,00 Reais). Acredito que como associados, devemos cobrar mais transparência de nossa ACSPE, que é detentora de mais de 13.000 associados como se declara. De forma simples, ao multiplicarmos R$ 30,00 por 13.000 obteremos R$ 390,000,00 Reais que passará para 468.000,00 em folha. Isso mesmo!, Quase meio milhão por mês. (-Em que???????, quem fiscaliza esta receita?????). Talvez por isso explique o porquê dessa atual diretoria brigar tão arduamente para não sair (qual é o tempo de mandato da diretoria?? 11 anos???) , Talvez por isso, sempre ficam em cima do muro. Nunca toma iniciativa pra nada, só quando reclamamos de sua inércia. Alias podem observar que a ACPE, não é pioneira em nenhuma das principais reivindicações das Praças Agora me questiono o seguinte: A ACSPE vem cumprindo seu papel? Tem sido realmente democrática? Transparente? E principalmente Justa com o associado? Bom, cada um responda como bem achar, aos descontentes e insatisfeitos como eu, nos resta protestar, e divulgar ao maior número de colegas possíveis, através dos blogs (militares), twitter, face e etc.., talvez assim possam mudar esse conceito. Se você também acha um absurdo e está insatisfeito, repasse esse e-mail para os demais companheiros, não podemos abaixar a cabeça para tudo que nos é imposto, temos uma associação para construirmos juntos e nos representar-nos e não para nos impor, seja lá o que for. E se ela não satisfaz os nossos anseios, então caros colegas, acredito piamente que ela deixou então de nos representar perante a sociedade e as entidades governamentais. PM Insatisfeito. — Arnaldo Lima. Vice-presidente da ASSP-PE. Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco. (81) 9822-6055 
Postado por GALHO DE MATO

O Policial e a Sociedade

Publicado: 09.06.2012 em PM, Preconceito, Sociedade


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Descobri ao longo de 14 anos de serviço prestados na Polícia Militar que Soldado nada mais é e significa para sua corporação que mera massa de manobra ou objeto de experiência e satisfação.

Espero não ser mal interpretado, mas esta triste constatação incomoda gritantemente as expectativas profissionais de qualquer um; tenho tido a oportunidade de conversar com policiais com mais tempo de serviço, e descobri que apesar da experiência, suas expectativas e visão sobre a corporação Policial Militar são as mesmas daqueles que chegaram as fileiras da Briosa a menos de três anos; um mar de frustração e insatisfação lava com ondas incessantes a tropa que, usurpada de seus direitos básicos, passam a agir com um desistímulo notório, percebido (porém não declarado) pela mídia e população, que além disso tudo, usa a imagem do policial como um bode expiatório para as moléstias causadas pela negligência e irresponsabilidade dos demais órgãos públicos.

A grande culpa disso se dá ao foco equivocado e egoísta do alto escalão da corporação; enquanto que na polícia civil unem-se esforços para as melhorias salariais e estímulo do profissional, dentro da Polícia Militar, superestima-se o status e promoções para uma, das duas categorias alí existentes, oficiais e praças, esta última passando a acumular todos os louros; enquanto na Polícia Civil há consenso entre agentes e delegados, na Polícia Militar há dissentimento entre oficiais e praças, e por aí vai. Acreditamos que a corporação Policial Militar está definhando a cada ano que se passa, sua imagem está gasta pelo mal uso feito ao longo de décadas, os políticos que assumem o poder não demonstra interesse em mudar o layout da corporação, haja vista esta está servindo muito bem aos interesses do governo, em revelia do povo.

Entretanto, a pior realidade da PM é a falta de investimento no seu material humano. 90% do efetivo da policia militar trabalha desistimulado devido aos baixos salários, prestígio da sociedade, e detratação de sua imagem por parte do governo; à cada dia que se passa, legisladores e juristas surgem deslocados da realidade cultural do país, fazendo recair sobre o policial a dura tarefa de apagar as arestas esquecidas ou negligenciadas por tais autores e julgadores, o que nem sempre acaba satisfatóriamente ao policial militar, que assume o prejuízo devido a completa falta de estrutura da instituição, que ao invés de cativá-lo, repgna-o, de modo que o único estímulo que este policial possui  é a esperança de uma aposentadoria saudável ou a graça de ser aprovado em outro concurso que o favoreça como profissional.


PM usará óculos de realidade aumentada
Biometria facial através de óculos usados por soldados lembra filmes como “Robocop” ou “Soldado Universal”. Gadget policial terá capacidade de detectar 400 rostos por segundo.
Com vistas para Copa do Brasil de 2014 a PM paulista testa aparelho equipado com câmera que possibilita detectar rostos de pessoas desaparecidas, com passagem pela polícia, foragidos (120.000 suspeitos são procurados em SP) e até veículos roubados (pela imagem da placa).
Os óculos não ficam conectados on-line com uma central da Polícia Militar (esqueçam os filmes por ora), os dados sobre as imagens do banco de dados da polícia ficariam armazenados em um disco rígido no próprio
aparelho.
De acordo com o major Leandro Pavani Agostini, os óculos têm capacidade para guardar até 14 milhões de imagens. Como o banco de dados da PM é atualizado diariamente com novas imagens, os policiais que utilizarem os óculos deverão também, periodicamente, atualizar o software que cada óculos carrega.
São 45 mil pontos do rosto que são analisados pelo aparelho, o que permite distinguir até irmão gêmeos (puxa, preciso de um desses para mim).
É uma forma mais discreta de identificação, já que o policial não precisa parar o indivíduo nem pedir documentos. Já no caso de suspeitos o policial teria uma segurança maior na abordagem pois já saberia o grau de periculosidade do abordado (podendo solicitar reforços sem chamar a atenção). Leva apenas um segundo para identificar um rosto suspeito.
A polícia garante que mesmo que o suspeito esteja de barba, bigode, maquiagem, óculos ou algum outro acessório, a biometria facial ainda pode identificar a pessoa. O sistema poderá ser implantado também nas câmeras espalhadas pela cidade e ligadas à PM.
Cena do filme Soldado Universal
A tecnologia, de origem israelense, é usada principalmente para fins militares, como patrulhamento de fronteiras. Os óculos foram testados por quatro policiais durante a entrada do público do show da banda U2, no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, na última quarta-feira.
O preço do acessório não foi divulgado, mas bem que o TSE podia distribuir esses óculos para os eleitores poderem identificar o candidato “ficha suja” na hora do voto. Mesmo que custasse caro, se afastasse os políticos que desviam verba e praticam a má gestão do dinheiro público, provavelmente ainda sairíamos lucrando.
Então ele [o policial] pode se aproximar com mais cautela ou ele pode escolher o melhor lugar e o melhor momento para se aproximar dessa pessoa e efetivar a fiscalização. Então isso protege tanto o policial quanto a população no entorno da ocorrência.(Major Leandro Pavani. Batalhão de Choque)

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Galba Novaes considerou o novo código, que pode ser aprovado, como nazista
Fran Ribeiro

Durante a sessão ordinária na Câmara Municipal de Maceió desta terça-feira (10), o presidente da Casa, Galba Novaes (PRB), fez duras críticas ao novo Código de Ética da Polícia Militar que aguarda agora, a apreciação na Assembleia Legislativa de Alagoas.

Desde o anúncio do novo código, formulado pelo alto escalão do comando geral da PM de Alagoas sem a consulta ou participação da base, policias militares protestam contra a aprovação do texto, considerado arbitrário. Dentro dos artigos no novo código, os militares estão a proibição de prestar informações a qualquer tipo de veículo de comunicação, realizar trabalho extra, participar de protestos e de atos religiosos.

Para Novaes, o novo código é nazista e ataca diretamente a liberdade de expressão dos militares. “É uma arbitrariedade, é um retrocesso e não podemos deixar que isso seja aprovado”, declarou. Ainda durante seu pronunciamento no plenário, o vereador questionou alguns pontos do novo texto, que segundo ele, engessam o combate à violência em Alagoas.

Outra parlamentar que se posicionou mais uma vez contra a aprovação do novo código, foi Heloísa Helena (PSOL). Segundo ela, o militar estará sujeito a cumprir ordens injustas, impostas pelo alto comando da PM. “O militar será obrigado a cumprir qualquer ordem, sem poder se posicionar, caso o contrário será punido como determina o código”, disse.

Heloísa declarou ainda que o novo texto é uma estratégia para barrar as manifestações acerca da aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 300, que estabelece o piso salarial nacional para os policiais militares.

*com Sessão Pública.

Dilma versus militares

Publicado: 25.02.2012 em PM, presidente

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Queda de braço com militares
Planalto cogitou punição a militares
Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense – 25/02/2012

Planalto teria cogitado até punir oficiais aposentados por crítica a Dilma. A nota foi considerada insubordinação à presidente, chefe suprema das Forças Armadas.

Recuo dos integrantes da reserva em relação às críticas à presidente Dilma Rousseff evitou que eles fossem enquadrados no crime de desrespeito aos superiores

O governo estudou formas de punir os líderes dos clubes militares que assinaram a nota criticando a presidente Dilma Rousseff por não ter vindo a público desmentir declarações de duas ministras sobre a ditadura. Durante a conversa que os comandantes das Forças Armadas tiveram com os oficiais da reserva na última quarta-feira para fazê-los recuar do manifesto, um dos assuntos discutidos foi a possibilidade de punição pela crítica pública à comandante suprema das Forças Armadas.

Um funcionário da cúpula jurídica do governo disse ao Correio que a atitude dos integrantes da reserva era uma demonstração de desrespeito ao superior e que, portanto, merecia uma punição. “O que eles fizeram foi um crime. Houve uma quebra clara de hierarquia”, apontou.

A possível punição para o ato dos presidentes dos clubes militares está prevista no Código Penal Militar em artigo que cita penas de detenção de dois meses a um ano ao militar que criticar publicamente qualquer resolução do governo, ato de seu superior ou assunto relativo à disciplina da classe. O militar da reserva ou o reformado, como é o caso dos dirigentes dos clubes, equipara-se ao oficial em situação de atividade para efeito de aplicação da lei.

Como os dirigentes dos clubes militares recuaram na quinta-feira e excluíram a nota do site da entidade, o governo congelou as discussões sobre a punição para os oficiais da reserva. No entanto, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa estão monitorando o grupo e não está descartada a hipótese de ação penal caso haja continuidade das atitudes consideradas “desrespeitosas” e “provocativas”.

Outro argumento usado pelos chefes da Marinha, Aeronáutica, Exército e Estado-Maior para convencer a reserva a retroceder foi o de que as críticas poderiam prejudicar negociações com o governo em relação ao reajuste salarial da categoria e ao reequipamento das Forças Armadas.

Avaliação

O almirante Ricardo da Veiga Cabral, presidente do Clube Naval, confirmou que os três assuntos foram levados pelos chefes militares e, que após uma avaliação conjunta dos integrantes da reserva, chegou-se à conclusão de que o momento para a publicação da nota tinha sido “inoportuno”. “Mesmo estando na reserva, os militares estão sujeitos ao regulamento militar e o Poder Executivo pode punir se assim julgar. Mas espero que não chegue a isso, porque senão a crise vai aumentar muito”, disse.

O presidente do Clube Naval reafirmou o teor da nota, mas disse que não havia intenção de concentrar as críticas na presidente Dilma Rousseff. “Não foi uma agressão à presidente, foi uma colocação dirigida às duas ministras, porque houve realmente por parte delas uma maneira inadequada de tratar os militares”, pontuou.

O almirante disse ainda que, além da possibilidade de sanções disciplinares, existe uma preocupação em não prejudicar as negociações por aumento salarial. Segundo o militar, há um ano e meio a categoria não recebe reajustes e o tema é prioritário. “Não estamos desafiando ninguém, estamos pedindo o diálogo. Queremos ser ouvidos e vimos que a nota atrapalhou as negociações de reajuste.”

Desde o início do ano, técnicos da Defesa, do Planejamento e dos comandos militares realizam reuniões para discutir o reajuste ao grupo. Mas cabe à presidente Dilma decidir se haverá aumento salarial. Foi para evitar atritos com a chefe do Executivo que os comandantes militares pediram o recuo aos integrantes da reserva. A avaliação dos militares é de que a Defesa iniciou 2012 melhor do que no ano passado, quando o corte no orçamento para a pasta ficou em R$ 4,03 bilhões. Para o período atual, o contingenciamento diminuiu para R$ 2,7 bilhões, com possibilidade de ser liberado cerca de R$ 1,6 bilhão a partir de setembro.

“Preocupação”

O manifesto dos clubes militares, divulgado no último dia 16, expressava a “preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada”. A nota fazia referência às declarações da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, de que as informações reunidas pela Comissão da Verdade poderiam dar origem a um processo de condenações criminais para quem tenha cometido tortura durante o regime militar. O texto citava também o discurso de posse da ministra de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.

O que diz a lei

O Código Penal Militar prevê, no artigo 166, punição para o militar que criticar publicamente qualquer resolução do governo, ato de seu superior ou assunto relativo à disciplina. A pena para o caso de insubordinação é de detenção de dois meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave. Para o efeito da aplicação da lei, os integrantes da reserva ou reformado, como é o caso dos dirigentes dos clubes militares, equiparam-se ao da ativa. Como a presidente da República é a chefe suprema das Forças Armadas, toda a hierarquia militar está subordinada a Dilma Rousseff. Portanto, ela é, hierarquicamente, superior a todos os militares.


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Carta Aberta das mães, esposas, viúvas, filhos e familiares de policiais militares e bombeiros militares do Estado da Bahia. Dignidade humana para quem faz segurança pública na Bahia Sociedade baiana.

Nós, (mães, esposas, viúvas, filhos e familiares de policiais militares e bombeiros militares do Estado da Bahia) que vivenciamos a mesma dificuldade que centenas de familiares de policiais militares e bombeiros do Brasil, queremos com esta carta expor um pouco do que passamos nos últimos dias com nossos familiares. 

É importante evidenciar logo de início, que o movimento reivindicatório dos nossos familiares não foi exclusivamente em prol de melhorias salariais. A grande reivindicação foi pelo cumprimento de uma Lei Estadual ” 7.145/97″ de mais de 15 anos. Lei esta que foi sistematicamente utilizada por este governo em seu período de campanha eleitoral e durante toda sua gestão nunca foi posto em prática mesmo sendo público que se trata de anseio histórico da tropa. 

Agora, após o movimento, já se fala em cumprir, ainda que parcialmente, provando, neste sentido, que o que faltou durante esse período foi vontade política, confirmando que o pleito dos nossos familiares além de justo, foi legítimo. Acima de tudo, a luta foi por dignidade e respeito, conquistada a duras penas, apesar do governo se utilizando da imprensa, tentar colocar nossos familiares como vândalos e marginais; o que não obteve êxito, pois a sociedade compreendeu os reais motivos e, certamente sabe que os verdadeiros policiais militares estavam lutando de maneira pacífica e ordeira, não coadunando com atitudes isoladas que foram verificadas no estado por supostos policiais militares. 

É inaceitável, porém, que apenas nossos familiares, entre todas as categorias do funcionalismo público, não tenham direito ao exercício democrático do dialogo, pois tendo apresentado e protocolizado desde 2011 3 (três) ofícios com as mesmas reivindicações e solicitado abertura para a negociação, não houve sequer uma resposta, fato que em qualquer segmento causaria indignação, não sendo diferente com nossos policias militares. 

Estivemos com nossos familiares no pátio da assembléia em sua “área externa”, da mesma maneira que outros movimentos o fizeram e tiveram toda atenção do governo, inclusive com presença do próprio governador e contando com suporte material (alimentação, água e banheiros químicos), já para nossos policiais: cerco de tropas federais, corte de energia e proibição de entrada de alimentação, água potável e até mesmo medicamentos, além de agressões com tiros de borracha e gás lacrimogêneo nos policiais e seus familiares. 

Lamentavelmente, fomos vítimas de algo nunca antes presenciado na história deste país, um grau de repressão jamais visto após o período ditatorial, que tanto foi combatido por estes que hoje estão no poder. Contudo, o verdadeiro horror começou após o acordo que pôs fim ao movimento. 

A anistia administrativa, amplamente divulgada pelo governo e comando geral, não esta sendo cumprida e dezenas dos nossos familiares estão sendo presos sumariamente sem direito a ampla defesa e ao contraditório como dispõe a legislação. Mais uma vez acreditamos neste governo e comando e fomos enganados! 

Para este governo não basta descumprir a lei, é preciso debochar… ser arbitrário. Além das prisões serem ilegais, nossos familiares estão recebendo tratamento desumano, incompatível com qualquer princípio constitucional. Ressaltamos, sobremaneira, que nosso objetivo é unicamente o devido processo legal, imparcial e sem benefícios. Apenas que se cumpra a lei! 

Nós, familiares e a sociedade, seremos os mais prejudicados, pois estes policiais ficarão marcados para sempre, além de perdermos bons profissionais, isso ecoará no CIDADÃO POLICIAL MILITAR, independente de ter sido preso ou ter seu colega preso por lutar legitimamente pelos direitos de toda a tropa. 

A auto-estima do policial militar já é uma das mais baixas entre todos os profissionais, a cada dia eles enfrentam a criminalidade mais equipada e com mais direitos que os próprios, além dos péssimos equipamentos de trabalho – a exemplo de viaturas sem condição de trafego, e armamento defasado- , uma carga horária excessiva e constante assédio moral protegido pelo regulamento a muito já ultrapassado, além disso, nossos familiares não têm a mínima possibilidade de vislumbrar ascensão profissional, uma vez que não existe plano de carreira real. 

Já não tínhamos nossos familiares plenamente conosco por conta das escalas de serviço anti-social, além dos serviços extras ou “bicos” que são obrigados a fazer para complementar o orçamento familiar que mesmo assim fica aquém do necessário para sobrevivermos com dignidade. Sofremos em casa pela sua falta diária, sem a certeza do seu retorno, já que arriscam suas vidas a cada serviço. 

Agora sofremos também pela intimidação nas unidades, mudanças nas escalas e principalmente com as prisões arbitrarias. Existe a ameaça real de que a perseguição só esta começando, não queremos com isso sofrer, familiares e sociedade, ainda mais. 

Queremos de imediato: – Cumprimento da anistia adminstrativa e; – Devido Processo Legal com ampla defesa e contraditório! Juntos somos fortes! Familiares de policiais e bombeiros militares da Bahia Bahia, 23 de fevereiro de 2012.



Em matéria divulgada no último domingo, 12, na página 4 do caderno ‘Cotidiano’, o jornal Folha de São Paulo publicou uma informação equivocada a respeito do salário recebido pelos Policiais Militares (PMs) do estado de Sergipe. Nesta quarta-feira, 15, o jornal divulgou uma ‘Errata’ (Ver Figura no final deste Post) corrigindo o valor informado anteriormente.

“Os soldados da Polícia Militar de Sergipe recebem R$ 3.091,73, e não R$ 2.437,50, como foi incorretamente publicado no infográfico ‘Salários pelo país’, que acompanhou a reportagem ‘PM da Bahia e do Rio ganha dentro da média’”, informa o texto de correção da Folha.

A média salarial paga no Brasil aos policiais militares em início de carreira está entre R$ 1.950 e R$ 2.650, e Sergipe remunera a classe com um percentual 15% acima do valor máximo da média salarial nacional. Com o salário de R$ 3.091,73, o estado de Sergipe passa a ocupar a segunda colocação no ranking nacional dos maiores salários da categoria, e não a oitava posição como foi erradamente publicada na edição do último dia 12.
Agência Sergipe de Notícias

Observação do Blog do Adeilton9599: A Folha de São Paulo errou em duas coisas primeiro o salário de Sergipe não é R$ 2.437, 50 e sim R$ 3.091,73, logo Sergipe está em segundo lugar em termos de salário e não em oitavo como está no infográfico, mas a folha já corrigiu o erro como pode ser visto no errata acima e segundo o salário em Mato Grosso é 2.0241,00 o que empurra Pernambuco para o 20º pior salário do Brasil e não o 19º como está no na Reportagem.

Em meio à greve e às ameaças de paralisação das forças de segurança pública de várias unidades da Federação, entidades que representam os policiais e bombeiros pernambucanos realizam, nos próximos dias, assembleias para decidir a possibilidade de deflagrar greve durante o carnaval.

A Associação dos Praças de Pernambuco (Aspra), a União dos Militares do Brasil (UMB) e a Força Única convocaram as duas categorias para uma assembleia conjunta no próximo dia 17. As entidades alegam que há uma “grande inquietação e insatisfação dos profissionais com a falta de respeito e de consideração do governo estadual durante as negociações salariais do ano passado […] e [há] a necessidade de se debater a possibilidade de realização de uma paralisação dos bombeiros e policiais militares pernambucanos durante o período carnavalesco”.

Segundo o soldado Horácio Freire Júnior, da Aspra, não se trata de uma ameaça, ma s a hipótese de uma paralisação não está descartada e dependerá do encaminhamento da assembleia. Representantes da entidade se reuniram na manhã de hoje (10) com o secretário de Defesa Social, Wilson Damásio.

Os delegados pernambucanos também já falam abertamente em cruzar os braços durante o período carnavalesco. No edital de convocação da assembleia da categoria, que será realizada na próxima segunda-feira (13), a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) indica que o principal fator de descontentamento são “os valores ínfimos” da remuneração paga por meio do Programa Jornada Extra de Segurança.

Embora não falem em greve, os agentes penitenciários também realizam assembleia na próxima terça-feira (14). Convocada em caráter de urgência pelo Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE), a assembleia servirá para discutir outros temas, mas a reiv indicação pela contratação de novos agentes não deve demorar a entrar em pauta.

“Neste momento, não falamos em paralisação, mas é possível que, muito em breve, voltemos a discutir a necessária contratação de mais agentes. Hoje, trabalhamos com um déficit de cerca de 3,7 mil profissionais e estamos tentando negociar com o governo estadual uma solução”, disse o presidente da entidade, Nivaldo de Oliveira Júnior. De acordo com ele, hoje, apenas 1,3 mil agentes cuidam de cerca de 25 mil presos.

Já a Associação dos Cabos e Soldados Policias e Bombeiros Militares (ACS) negocia com a Secretaria de Estado de Defesa Social uma pauta com quatro principais reivindicações, das quais, uma, a que trata da incorporação da gratificação de risco aos soldos, ainda não foi atendida. De acordo com o presidente da associação, o cabo Renilson Bezerra, a incorporação é o item mais complexo da negociação e importante para a ca tegoria. Embora ainda não haja convocação para assembleia, uma paralisação não está descartada caso o governo estadual não dê uma resposta que satisfaça à categoria.

“Quando mais precisa, como, por exemplo, em caso de um acidente de trabalho ou quando é ferido, o policial afastado da função deixa de receber este valor, que varia de R$ 450 a R$ 500”, relatou Bezerra, que, na condição de diretor da Associação Nacional dos Praças, esteve na Bahia para prestar solidariedade aos policias baianos, em greve há 11 dias.

De acordo com o sindicalista, a entidade também discute a ampliação do contingente com a convocação dos aprovados no concurso realizado em 2009; as escalas de serviços e a renovação de equipamentos e fardas, principalmente dos equipamentos de proteção individual. “Há quem esteja trabalhando com coletes à prova de bala com a data de validade já vencida”, alega Bezerra.

O secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio, diz não haver justificativa plausível para uma paralisação. “Não há clima, nem justificativa para isso. Não posso entrar no mérito do que pode estar movendo este pessoal, em várias partes do país, mas, em Pernambuco, não vejo condições para que ocorra algo como na Bahia”, disse o secretário, garantindo que, ao longo dos últimos cinco anos, policiais e bombeiros receberam aumentos reais, além das perdas inflacionárias, de mais de 50%. “Não há impasse e tenho certeza que os policiais pernambucanos não vão jamais macular o trabalho que vêm fazendo por conta de um movimento de outros estados”.

“Além disso, melhoramos a situação dos policiais que se aposentam. Hoje, eles praticamente ganham o mesmo que ganhavam quando na atividade”, reforçou o secretário.

Um soldado pernambucano recebe, sem as gratificações, R$ 2,1 mil, valor que será reajustado em junho deste ano . Damázio destaca que, além de um cronograma de negociações já planejado até 2014, o governo estabeleceu uma política de promoções e está disposto a negociar reivindicações pontuais.

“O diálogo é muito franco e as portas da secretaria estão sempre abertas. Em 2011, as negociações correram muito bem e se não chegamos àquilo que os profissionais pediam, chegamos próximo, principalmente pelo resgate dos ganhos dos inativos. Continuamos avançando e temos um planejamento até 2014. Nosso compromisso é que nenhum policial, qualquer que seja a patente, ganhe menos na inatividade”.

Fonte: Diário de Pernambuco

Greve da PM: Dilma mostra a cara

Publicado: 10.02.2012 em Greve, PM